A palavra fobia tem sua origem a partir do termo grego “phobos”, que designa terror, pânico ou medo. Comumente usamos o termo fobia para designar o medo intenso, extremo, persistente, que temos de um objeto ou uma situação. O fóbico tem um medo tão intenso que chega a perder o controle diante da situação que por ele é considerada como ameaçadora. Como exemplo podemos citar o medo de insetos, animais e etc. Na teoria Psicanalítica temos o famoso caso do Pequeno Hans que exemplifica bem o que é a fobia.
De acordo com Roudinesco e Plon, 1998:
“Em psicanálise*, a fobia é um sintoma, e não uma neurose, donde a utilização da expressão histeria* de angústia em lugar da palavra fobia. Introduzida por Wilhelm Stekel* em 1908 e retomada por Sigmund Freud*, a histeria de angústia é uma neurose de tipo histérico, que converte uma angústia num terror imotivado, frente a um objeto, um ser vivo ou uma situação que não apresentam em si nenhum perigo real.”(ROUDINESCO, Elisabeth e PLON, Michael, 1998).
Desta forma, para compreendermos o estudo das fobias em Freud, precisamos recorrer também aos textos em que ele fala sobre a sexualidade e as neuroses, fazendo um percurso que nos faz pensar tanto na histeria quanto na neurose obsessiva.
A compreensão do conceito de fobia é extremamente importante, principalmente para aqueles que trabalham na clínica com crianças, já que este é um sintoma comumente presente na infância e que exige daqueles que trabalham nesta clínica um grande esforço para a sua compreensão.
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